Oficial de Marinha Reformado – [email protected]
Desde que FHC assumiu o poder os partidos de esquerda colocaram em execução o seu plano estratégico de perpetuação no poder, intento que requer aparelhamento dos órgãos da administração pública ocupando postos chaves de direção com seus militantes.
FHC, seguidores e apoiadores sabiam que no passado, décadas de 30 e 60, as Forças Armadas lideraram movimentos que impediram que o Brasil se tornasse um país comunista. FHC e seu ministro da fazenda, Pedro Malan, cujas condutas no exercício do poder revelaram o quanto desprezaram o valor militar – manifestado por patriotismo, civismo, fé, espírito de corpo, amor à profissão e aprimoramento técnico-profissional – e a ética militar – alicerçada na conduta moral e profissional irrepreensíveis – transmitidos por seus pais, ambos respeitados generais nacionalistas, iniciaram um processo, criminoso, impatriótico e revanchista, de desmantelamento das Forças Armadas, impondo forte arrocho salarial e estrangulamento orçamentário.
FHC usou medida provisória (MP), até hoje não votada pelo congresso, para promover um expurgo nas Forças Armadas impondo mudanças no sistema de proteção social dos militares que produziu arrocho salarial sem precedentes, que provocou deliberadamente anormal evasão de oficiais e praças para outras carreiras do serviço público, malefícios que perduram até hoje pois oficiais dos últimos postos da carreira (Almirante de Esquadra, General de Exército e Tenente-Brigadeiro), depois de quarenta anos de serviço, estão ganhando o mesmo que delegados da Polícia Federal em início de carreira, cerca de 25 mil reais por mês, e muito menos que ganham juízes e procuradores que percebem em torno de 90 mil mensais considerando os penduricalhos, como o recente auxílio financeiro para pagar plano privado de saúde enquanto a esmagadora maioria dos trabalhadores enfrentam desumanas filas do SUS.
LULLA e DILLMA prosseguiram com a nefasta política de FHC de estrangulamentos orçamentários que comprometem, até hoje, a capacidade operacional das Forças Armadas para cumprir a sua destinação constitucional de defender o Brasil de hipotéticos inimigos, pois os meios existentes nas Forças são inadequados diante da grandeza territorial e econômica do Brasil. Tais deficiências acabam, também, incapacitando o país de pleitear uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU, na medida em que suas forças não amedrontam nem mesmo diminutos vizinhos de praticarem atentados contra a soberania do país, como fez o chefete cocaleiro Evo Morales, presidente da Bolívia, que invadiu e se apropriou da Refinaria da Petrobras, construída naquele país com dinheiro público brasileiro, sob o olhar complacente do bandido LULLA, que ainda concordou com aumento extra não previsto no contrato, ainda vigente, do preço do gás importado daquele país.
A Marinha do Brasil (MB) não dispõe de meios, principalmente navios de superfície, adequados e em número suficiente para proteger a Amazônia Azul – criação da MB para denominar extensa área oceânica brasileira com cerca de 5,7 milhões de km², equivalente à metade do território brasileiro – de relevante valor estratégico por conter vastos recursos naturais, de onde são retirados 85% do petróleo, 75% do gás natural e 45% do pescado produzidos no país. Pelas rotas marítimas que cruzam a nossa Amazônia Azul são escoados 95% do que é aqui produzido e importado, cabendo ressaltar que ainda não identificamos e quantificamos todos os recursos naturais nelas existentes.
O Exército Brasileiro (EB) não tem meios, pessoal e equipamentos, suficientes para monitorar e proteger uma vasta faixa terrestre de 150 km de largura que se estende ao longo de quase 16 mil km, parte significativa delimitada por regiões de selva amazônica na qual operam organizações criminosas transnacionais que contrabandeiam minérios, vegetais, armas, munições, drogas, etc. Por falta de recursos financeiros o EB opera um Sistema de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) que atualmente cobre apenas 600 km das fronteiras do Mato Grosso do Sul com o Paraguai, apenas 3,6% da extensão total das fronteiras terrestres.
A situação da Força Aérea Brasileira (FAB) também é dramática pois não tem condições mínimas para proteger e controlar o espaço aeroespacial brasileiro ao não dispor de esquadrões de aviões caça e de bombardeiros. A situação seria ainda pior se não existisse a EMBRAER, quase implodida por FHC, que produz aviões de ataque ao solo (família tucano) e jatos de alerta aéreo antecipado (AEW EMB-145 e Praetor 600), transporte multimissão KC-130 e futuramente caças. Diante do descalabro das contas públicas, produzidas pelos desgovernos esquerdistas/corruptos de FHC-LULLA-DILLMA-TEMER provavelmente a FAB só daqui a algumas décadas tenha capacidade aérea dissuasória ao incorporar algumas dezenas de aviões produzidos pela EMBRAER (super-tucanos, AEW, KC-130 e caças Gripen).
Essa inaceitável situação está permitindo que o Brasil continue a ser agredido impunemente por seus vizinhos, como fez, recentemente, o presidente da França, única potência nuclear que tem fronteira terrestre com o Brasil (Estado do Amapá com a Guiana Francesa) que renovou ameaças, feitas por seus antecessores, de quebrar a integridade territorial do país ao relativizar a soberania brasileira sobre a Amazônia, invocando falsidades midiáticas e ambientalistas. É oportuno relembrar que foi a França quem agrediu, por décadas, a população e o meio ambiente do Atol de Bikini, região do oceano Pacífico, realizando dezenas de testes com explosões nucleares.
Mesmo assim o Brasil jamais será colônia da França, pois será derrotada se porventura tentar subtrair parte do Brasil! Suas forças serão exterminadas nas selvas amazônicas assim como o foram em Dien Bien Phu, épica batalha que livrou o povo vietnamita da servidão imposta pelo colonialismo francês.